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Junho

Números

Junho

Sara Carvalho

Em Junho:

Neste mês de festas populares, entre um arraial e o seguinte, há de certeza tempo para espreitar as novidades mensais dos Jogos Florais.


Entrevistamos Luísa Ducla Soares, que nos fala da sua relação de longa data com a literatura infantil, do seu gosto por histórias tradicionais, da importância das lengalengas, das adivinhas e dos trava-línguas na sua poesia, do valor do nonsense, da sua ligação ao grupo da Poesia 61, e de muitas outras coisas.


Em Poemas de Agora, Jorge Almeida analisa “Galleria dell’ Accademia”, de José Miguel Silva, e explica por que motivo cada adjectivo é “indispensável para a compreensão do poema” e não podia ser outro. Já Teresa Jorge Ferreira elege um poema do poeta basco Igor Estankona chamado “Zuhaitza”, servindo-se da palavra “poema”, exactamente a mesma no original, na tradução castelhana e na tradução portuguesa, como porta de entrada para a leitura que propõe. 


Em Poemas de Antes, Rita Faria traz-nos “Cantiga, partindo-se”, de João Roiz Castelo-Branco, e argumenta que a impressão que a sua leitura nos causa decorre toda ela de um notável “trabalho de artesão sobre a língua”. Lawrence Rhu sugere que as observações campestres que Anthony Hecht realiza após uma chuvada, em “After the Rain”, de certo modo se ligam às preocupações morais do poeta, insinuando no entanto que, muitas vezes, a arte está em fugir à toada e dançar a destempo. Sara Almeida Leite, por sua vez, recorda “O poema do gato”, de António Gedeão, e explica que um poema é muitas vezes um gato escondido com o rabo de fora.


Margarida Assis brinda-nos com as traduções de um fragmento de Safo e outro de Jaghanacapalā sobre o mesmo tópico do marido ausente, Rita Faria faz a retroversão da cantiga de João Roiz Castelo-Branco sobre que se debruça neste número, e Ana Castro converte para inglês “O Senhor Pouca Sorte”, de Luísa Ducla Soares.


Abrimos também os cordões à bolsa de Inéditos e apresentamos três poemas de Rosa Oliveira.


Este mês há curiosidades sobre Gabriel García Márquez, Honoré de Balzac, Vasco Pulido Valente, Selma Lagerlöf e Rosalía de Castro, entre outros. E temos ainda nas pérolas "The Raven" pela mão de The Simpsons, Shelley versão Alien, Fernando Pessoa na voz e música de Ana Deus e Luca Argel, "Melancolia", entre outras pequenas maravilhas. Finalmente, não deixe de ler a tradução para emoji que a Marta Brito fez de um poema de Luísa Ducla Soares.